terça-feira, 22 de outubro de 2013

nostalgia




Uma música que tem o poder de extrair a tristeza, pra colocar no papel. Uma palavra que nunca consegue descrever aquela vontade de nem sei o quê. O som da voz que encanta, ou da música da infância, ou o poema que você escreveu quando criança e te faz lembrar sei lá o quê.
Os tempos do arrependimento que eu espero que essas memórias não sejam do ser humano, não sejam uma coisa que também poderia ser sua.
A leitura da Bíblia, que por mito se descomplicaria a vida ou explicariam as coisas, quando o que acontece é que o conhecimento acaba com a inocência, ou melhor, não te deixa mais por inocente.
O relógio bonito que no braço é ainda mais bonito.
A balança da sociedade que te tem por gordo e não por forte, e te enaltece a fragilidade e te suga por uma mera e diária futilidade, que entra em sua casa todos os dias e te deixa raivoso, depois atônito e até simpatizante... Pra então te deixar fraco.
O dinheiro que responde por tudo, mas não responde por sentimentos. O dinheiro que engana a tudo e a todos, mas não engana a morte.
A morte que acaba com a vida, mas que não deveria. Ainda mais num dia quente onde um vento fresco bate forte e constante no rosto trazendo aquela sensação de paz, de sentir.
Escrever é fraco, mas o desejo é forte. Desejo de atingir o mundo sem um grito, só com um sopro de paz.

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